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Que miserável homem que sou que me tornei, 
mendigo o pão que antes sobrava e que era meu.
No desapontamento a esperança nasce, 
e vivo o presente independentemente do que passou.


Pois se tudo mudou e em Cristo eu sou mais do que sou,
pra trás eu deixo o homem que fui e 
as casas que eu construí longe de ti.
Se tudo mudou eu abro as velas da embarcação, 
na esperança que pela manhã
avistarei o porto onde te encontrarei.


Como um refugiado deixando seu país,
 fugindo pela noite sem conseguir dormir,
confiando na promessa que o pranto toma a noite,
 mas logo vem o dia, e gritos de alegria ecoarão!


Se a chuva me alcançar e o barco revirar 
que eu acorde em terra firme lá.

Esperança, André e Tiago Arrais