by Guilherme Nascimento
Que miserável homem que sou que me tornei,
mendigo o pão que antes sobrava e que era meu.
No desapontamento a esperança nasce,
e vivo o presente independentemente do que passou.
Pois se tudo mudou e em Cristo eu sou mais do que sou,
pra trás eu deixo o homem que fui e
as casas que eu construí longe de ti.
Se tudo mudou eu abro as velas da embarcação,
na esperança que pela manhã
avistarei o porto onde te encontrarei.
Como um refugiado deixando seu país,
fugindo pela noite sem conseguir dormir,
confiando na promessa que o pranto toma a noite,
mas logo vem o dia, e gritos de alegria ecoarão!
Se a chuva me alcançar e o barco revirar
que eu acorde em terra firme lá.
Esperança, André e Tiago Arrais